ESSAS MULHERES

jul 8, 2017 | 1 Comentário

A presença das mulheres no Cangaço aconteceu a partir de 1930, com a chegada de Maria Bonita. Logo depois, foi a vez de  Mariquinha, sua cunhada, companheira de Labareda e em seguida Dadá, de Corisco.  Aos poucos,  as demais foram se agregando até atingir mais 40, ou um pouco mais nos últimos anos.

Os motivos para entrar no bando eram diversos, mas a maioria queria  se livrar do mando paterno, ter uma vida mais livre, andando “pelo mundo” sem ter medo de ser feliz, acreditavam.  Outras, acompanhavam seus maridos, mas Adélia entrou no Cangaço por um motivo fútil:  queria usar rouge, batom e pó de arroz, vaidade boba que o pai não permitia.

Todas, vindas da zona rural, eram jovens, bonitas e alegres, sabiam que aquele era um caminho sem volta, mas mesmo assim, enfrentaram.

Em todas elas, uma história, um lamento, uma alegria e também um sentimento. Um pouco da vida de algumas está no blog, dessas mulheres corajosas que fizeram história sem ter a pretensão. Os casais mais conhecidos:

 

Maria Bonita – Lampião

Dadá –  Corisco

Cristina – Português

Neném – Luiz Pedro

Inacinha – Gato

Lídia  – Zé Baiano

Durvinha – Moreno

Dulce – Criança

Adélia  -Juriti

Adília – Canário

Aristéia – Catingueira

Áurea – Moreno

Catarina- Nevoeiro

Durvalina  – Virginio

Enedina- Zé de Julião

Quitéria – Pedra Roxa

Sila – Zé Sereno

Verônica – Beija Flor

1 Comentário

  1. Fernanda

    Durvalina e Durvinha são a mesma pessoa, primeiro ela casou com Virginio depois com Moreno.

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