MARIA, O SÍMBOLO

mar 7, 2015 | 1 Comentário

O Movimento Feminista de Roma, Itália, elegeu a nossa Maria Bonita, mulher de Lampião, Símbolo do Dia Internacional da Mulher no ano de 1981. Hoje, exatos 33 anos depois, vale lembrar o fato. Ela, que foi a primeira mulher a entrar no Cangaço, fez história e passou a ser mito. Afinal, Maria Bonita nasceu a 8 de março de 1911, no Dia Internacional da Mulher, em terras baianas, numa data especial.

Assassinada ao amanhecer há 76 anos foi antes de tudo uma mulher corajosa. Vivendo numa época do coronelismo, da desigualdade social, da submissão das mulheres teve a ousadia de romper paradigmas, largar tudo e acompanhar Virgolino Ferreira por quem se apaixonou. Pagou com a vida essa paixão oito anos mais tarde. Mostrou que o “ amor é mais forte que a morte” como está no “Cântico dos Cânticos”, de Salomão.

E, hoje, continua sendo lembrada nos diversos segmentos indo da literatura a moda, passando pela gastronomia. Seu nome extrapola as fronteiras do Brasil e Já foi chamada pela mídia de a Pompadour do Cangaço.

Mas, será que Maria Bonita se enquadra no perfil de feminista? Ela causou uma revolução feminina no bando, ou foi apenas uma rebelde que entrou para a história por acaso? Ela tinha plena consciência de sua posição no bando? Onde ficou sua influência? Ou foi apenas uma Maria charmosa, bonita?

Dê sua opinião se você conhece a história dela.

1 Comentário

  1. Eduardo

    Não posso deixar de reconhecer que as mulheres tiveram papel fundamental no cangaço. Seguindo seus companheiros, abandonando famílias que as submetiam, em meu ponto de vista, elas foram revolucionárias nos costumes de sua época.
    Precisam sim ser lembradas e reconhecidas como agentes sociais em seu tempo.
    Que bom se cada mulher conter em seu íntimo uma cangaceira.
    Como elas foram bonitas, todas.

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